O ato faz parte da orientação nacional da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo da campanha “Em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato”. Sindicatos urbanos e rurais, além de movimentos de luta pela terra, como o MST, deram início as manifestações em Conquista, que segue com um acampamento na Praça Vitor Brito na noite desta terça-feira (23), e se estenderão até o dia 24, quando o Tribunal Regional Federal da 4a. Região, sediado em Porto Alegre, julgará o recurso da defesa do ex-residente Lula contra a condenação em primeira instância arbitrada pelo juiz Sérgio Moro. A programação ainda não está fechada, mas já é certa a ocupação da Praça Vitor Brito. Os organizadores planejam inserir atividades culturais para atrair a atenção das pessoas e denunciar o que consideram o aprofundamento do golpe institucional iniciado com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em abril de 2016. A mobilização articula outros partidos, além do PT, que também disputarão a Presidência da República. Segundo dirigentes dessas organizações, não se trata apenas de pressionar a Justiça a revisar a sentença de Moro ou de ato de solidariedade a Lula. Entre eles há consenso sobre o risco de a condenação abrir caminho para o aprofundamento da perda de direitos sociais, como a aprovação da reforma da previdência. Partidos que já anunciam intenção de oferecer candidaturas próprias, como PCdoB, PSOL e PDT defendem o direito de Lula disputar a eleição de 2018.
Do Blog do Rodrigo Ferraz
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