Castanhari alertou que além de cobrar pelo tráfego de dados de acordo com o uso dado pelo usuário (por exemplo: quem consome mais vídeos pagaria mais do que quem usa apenas e-mail), os provedores também podem passar a cobrar de empresas como Netflix para expandir os acessos. Estas últimas, consequentemente, devem repassar a nova fatura ao consumidor.
A interferência dos provedores de internet no tipo de serviço que o internauta poderá consumir ainda levanta um debate sobre censura, uma vez que alguns grupos empresariais podem usar o poder econômico para fazer com que seus produtos tenham mais relevância na rede, em detrimento de empresas menores. Em outras palavras, os provedores ajudarão o mercado a moldar o que o consumidor poderá vir a consumir, reduzindo o poder de escolha.
Ele ainda destacou que, aqui no Brasil, os provedores iniciariam um movimento para fazer cobranças diversas pelos pacotes de dados, alegando que isso iria baratear a conta do internaura que não é "heavy user". Porém, a iniciativa foi freada pela "pressão" da sociedade nas redes. Empresas brasileiras já sinalizaram, contudo, que pretendem pegar carona no fim da neutralidade da rede aprovado nos EUA.
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