segunda-feira, 6 de junho de 2016

Sargento da PM é preso por vender ingressos falsos de festa junina no DF

Estudante da UnB, cambista e mais dois homens também foram detidos.
Foram encontrados R$ 1.645 e 45 ingressos falsos foram apreendidos.

Dinheiro, celulares e ingressos apreendidos com suspeitos de vender entradas falsificadas de festa junina no DF (Foto: Mateus Vidigal/G1)

Cinco homens foram presos no último sábado (4) por vender ingressos falsos para festa junina do Iate Clube, em Brasília. Entre os suspeitos, há um sargento da PM, um cambista que já havia sido preso por negociar entradas falsas para Copa do Mundo e um estudante da UnB. O G1 não teve acesso aos detidos.

A operação teve início após uma denúncia da segurança do próprio clube organizador da festa. Ao reparar que 185 ingressos falsos foram recebidos de sexta-feira para sábado, a polícia foi acionada. Foram encontrados R$ 1.645, 45 ingressos falsos e uma máquina de cartão de crédito em posse dos suspeitos.

De acordo com o delegado Joás Rosa de Souza, da Coordenação de Repreensão a Fraudes, há indícios de que o sargento da Polícia Militar preso seja o mentor dos crimes. "Quando foram abordados e presos, ele estava armado e sem farda. Parecia organizar as vendas", explicou.

Treze agentes da polícia foram para a mesma festa no sábado à noite, à paisana, e descobriram os cambistas vendendo ingressos falsificados. Às 22h, os cinco suspeitos já estavam na delegacia.

De acordo com a investigação, a suspeita é de que se configure formação de quadrilha. "Pudemos perceber que os ingressos apreendidos vieram da mesma impressão e de um único fornecedor. Eles vão responder por tentativa de estelionato e associação criminosa", afirmou o delegado.

Se condenados, os suspeitos responderão a dois crimes: tentativa de estelionato e formação de quadrilha, que podem dar de um a três anos e um a cinco anos de prisão, respectivamente. Além do cambista que já cumpriu pena por vender ingressos na Copa do Mundo, dois dos outros suspeitos tinham passagens por desacato, roubo e violência doméstica.

Mateus Vidigal Do G1 DF

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