Segundo Ancelmo Gois, de 'O Globo', ator tem linfoma Não-Hodgkin.
'Reuni minhas forças, meus santos e um punhado de coragem', afirmou.
O ator Edson Celulari (Foto: Luciano Vicioni/TV Globo) |
"Reuni minhas forças, meus santos, um punhado de coragem... coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um linfoma não-Hodgkin. Foi um susto, mas estou bem e ao lado de pessoas amadas", afirmou.
"A equipe médica é competente e experiente. Estou confiante e pensando positivo. Com determinação e fé, sairei deste tratamento ainda mais forte. Todo carinho será bem-vindo."
O linfoma não-Hodgkin
Há mais de 20 tipos de diferentes de linfomas não-Hodgkin, doença que já atingiu por exemplo a presidente afastada Dilma Rousseff, o ator Reynaldo Gianecchini e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) lista os seguintes sintomas do linfoma não-Hodgkin: aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha; sudorese noturna excessiva; febre; prurido (coceira na pele); e perda de peso inexplicada.
Na maioria dos casos, o tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia ou ambos.
De acordo com o Inca, o Brasil deve registrar 10.240 casos de linfoma não-Hodgkin em 2016, com incidência maior em homens do que em mulheres.
Na maioria das vezes, os linfomas não têm causa específica que contribua para o seu surgimento, como é o caso, por exemplo, do câncer de pulmão, que tem no fumo um agente catalisador.
Linfoma Hodgkin x não-Hodgkin
Estima-se que os linfomas representem a nona ou a décima causa mais comum de câncer no Brasil, variando de acordo com a região do país. Os linfomas são divididos em dois grandes subtipos: os Hodgkin e os não-Hodgkin, porque possuem células com características diferentes.
Os não-Hodgkin são mais comuns, acometendo cerca de 80% dos pacientes. Os Hogdkin atingem apenas 20% do total de pessoas que têm linfoma e costuma ser mais frequente nos dois extremos da vida, principalmente pacientes jovens e os mais velhos.
Do G1 São Paulo
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