terça-feira, 17 de maio de 2016

Major mata vice-diretora dentro de escola em Castelo Branco

Andrezza Moura (A Tarde)
 
A professora Sandra foi assassinada pelo marido na Escola Esperança de Viver

 

Ciúme e uma possível traição. Estes foram os motivos alegados pelo o major do Corpo de Bombeiros  Valdiógenes Almeida Cruz Júnior, 45 anos, para ter executado, por volta das 11h30, com  três tiros a esposa, a professora Sandra Denise Costa Alfonso, 40, na manhã desta sexta-feira, 13, no bairro Castelo Branco, segundo a Polícia Civil.

Ele se apresentou no final da tarde desta sexta, no Departamento de Homicídios (DHPP), na Pituba, com três oficiais do Corpo de Bombeiros e o advogado Sérgio Reis. Não quiseram falar com a reportagem.
Sandra foi morta em uma das salas da Escola Municipal Esperança de Viver, na 3ª etapa do bairro - na localidade Creche.

Peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) constataram no corpo da professora seis lesões de entrada e saída de balas na cabeça, clavícula, coxa esquerda e perna esquerda.

Conforme a mãe de um aluno da escola, que não quis se identificar, no momento do crime, cerca de 60 crianças com idades entre 4 e 8 anos estavam no local. Funcionários da instituição contaram que nesta sexta, como de costume, o major Almeida deixou a mulher na escola, por volta das 7h50, e foi embora.

Horas depois, ele voltou e pediu ao porteiro para falar com Sandra. "Quando ele entrou, ela estava na sala da diretora. Ela saiu, ele a abraçou e a levou para a sala dela. Depois, ouvimos os tiros", relatou  uma testemunha, sem se identificar. Após o crime, o major pulou o muro da escola e fugiu.

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