De acordo com a avó da menina, ela costumava ir para comunidades desde os 13 anos e, às vezes, passava alguns dias sem dar notícias.
O caso foi denunciado depois que dois homens que participaram do ato, postaram vídeos e fotos nas redes sociais |
O caso aconteceu na Favela do Barão, na Zona Oeste do Rio, onde a menina costumava frequentar para consumir drogas.
Segundo a polícia, a jovem teria sido sequestrada em uma festa e depois estuprada pelo ex-namorado e outros homens. O caso foi denunciado depois que dois homens que participaram do ato, postaram vídeos e fotos nas redes sociais.
Depois de centenas de pessoas se manifestaram contra o crime e a exibição das imagens, o caso chegou a ouvidoria do Ministério Público.
De acordo com a avó da menina, ela costumava ir para comunidades desde os 13 anos e, às vezes, passava alguns dias sem dar notícias. No entanto, segundo ela, nunca recebeu notícias de que a neta tenha sido vítima de outros abusos.
Em entrevista à Band Rio, a promotora de Justiça, Lúcia Barros Bastos afirmou que a que a cultura do estupro persiste na sociedade brasileira e no mundo.
“A questão do estupro parte muito do inconsciente coletivo que ainda existe com ideias machistas, de que o homem pode dominar a mulher, que o corpo da mulher é algo que pode ser utilizado na hora que o homem quiser. Esse inconsciente machista faz as mulheres pensarem que são elas que tem que se defender da ação de um possível agressor, coloca toda a responsabilidade pelo estupro sobre os ombros da mulher", salientou.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio. A vítima já prestou depoimento e fez exame de corpo delito. A jovem é mãe de um menino de 3 anos.
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