O menino morreu ainda na terça-feira (31), a caminho do hospital, e o motorista fugiu a pé, após abandonar o veículo, segundo a polícia, com medo de ser linchado. De acordo com informações obtidas, Isabel passou por uma série de procedimentos e cirurgias durante a madrugada desta quarta-feira (1) para tentar reverter o quadro crítico. A jovem, porém, acabou não resistindo e morreu. A família já foi notificada do óbito. O acidente ocorreu na Avenida Doutor Waldemar Leão, no bairro Jabaquara, no sentido Centro-praia.
As vítimas atravessavam a pista, em direção ao canteiro central. Segundo testemunhas, o carro apareceu em alta velocidade e as atingiu. O condutor não prestou socorro e fugiu em seguida. A Santa Casa de Santos informou que a jovem deu entrada na emergência com traumatismo cranioencefálico e foi submetida a exame de tomografia para avaliação da equipe de neurocirurgia.
Segundo apurado, a jovem teve também sérias lesões nos pulmões, precisou ter o baço retirado e fraturou o fêmur. De acordo com familiares, Isabel e o sobrinho moravam em um morro nas proximidades do local do acidente. “Ela estava levando o irmão do Enzo até o ônibus escolar. Eles fazem esse trajeto todo dia. Quando eles voltavam, ela tinha atravessado e estava com o pé na calçada quando o carro a atingiu. Ela voou longe [com o impacto do veículo]”, contou Flávia de Jesus, amiga da vítima.
Segundo informações da polícia, o veículo que atingiu as vítimas foi abandonado nas proximidades do local do acidente e o motorista fugiu a pé. No vidro parabrisa ficaram as marcas do impacto. “Queremos Justiça e que o responsável seja preso pelo o que ele fez. Não sabemos direito o que houve. Já ouvimos que pode ser um racha, que ele estava com outro amigo e fugiu”, falou Flávia. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial, que também apreendeu o veículo após ele ter sido localizado. Até a publicação desta reportagem, o real condutor, responsável pelo acidente, não havia sido identificado, uma vez que o proprietário do carro informou que o havia vendido recentemente para outra pessoa.Segundo apurado, a jovem teve também sérias lesões nos pulmões, precisou ter o baço retirado e fraturou o fêmur. De acordo com familiares, Isabel e o sobrinho moravam em um morro nas proximidades do local do acidente. “Ela estava levando o irmão do Enzo até o ônibus escolar. Eles fazem esse trajeto todo dia. Quando eles voltavam, ela tinha atravessado e estava com o pé na calçada quando o carro a atingiu. Ela voou longe [com o impacto do veículo]”, contou Flávia de Jesus, amiga da vítima.
Atropelador é menor e ganhou carro do pai
A Polícia Civil afirma que já identificou o motorista que atropelou e matou a estudante Isabel Cristina Rodrigues, de 18 anos, e o sobrinho dela, Enzo Henrique Siqueira Ricardo, de 2, em Santos, no litoral de São Paulo. Ele é menor de idade, mas ainda não foi localizado pelos investigadores. O adolescente, de 17 anos, ganhou o carro do pai, como um presente de aniversário antecipado, já que ele completa a maioridade em dezembro.
Na terça-feira (31), Isabel levava o sobrinho no colo, quando foi atingida ao atravessar fora da faixa de pedestres a Avenida Doutor Waldemar Leão, no bairro Jabaquara. O menino morreu no local e o motorista fugiu, após abandonar o carro. A jovem morreu na madrugada de quarta-feira (1º), no hospital. “As investigações já estão bem adiantadas. Ao que tudo indica, ele [o motorista] é menor de idade. O condutor já foi identificado e, agora, estamos no aguardo. A família quer apresentá-lo”, informou o delegado Carlos Henrique de Souza, do 2º Distrito Policial, responsável pelas investigações. Segundo a autoridade policial, as conclusões do inquérito serão encaminhadas à Vara da Infância e Juventude, para que o promotor e o juiz possam definir o destino do adolescente. Souza acredita que o menor deverá ser internado na Fundação Casa, após comprovada a participação dele no crime. Ainda na quarta-feira, o delegado registrou o depoimento do ex-proprietário do carro que atropelou as vítimas fatais. A apresentação voluntária, explicou o advogado Armando de Mattos Junior, ocorreu depois que dúvidas recaíram sobre ele e após diligências da polícia para localizá-lo.
“Nós fomos lá provar para o delegado que o veículo não lhe pertence mais. O documento foi averbado no cartório no último dia 25, comprovando que o veículo foi vendido para outra pessoa. O ex-proprietário não estava nesse carro em hipótese alguma”, afirmou. Segundo informações obtidas pelo G1, o comprador do carro foi o pai do adolescente, um empresário da cidade. O veículo foi um presente de aniversário antecipado, já que o jovem completa 18 anos no próximo mês.
Despedida
Os corpos de Isabel e Enzo foram velados e sepultados na tarde de quarta-feira, também em Santos. “A gente vê muito isso na televisão, mas nunca espera que vai acontecer com a nossa família. A sensação é de impotência”, desabafou o tio do menino e cunhado da jovem, o fotógrafo Vinicius Henrique, de 30 anos. Vinicius foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente após o atropelamento. “Eu vi o Enzo ali no asfalto, e não tinha o que fazer. Ele ali, machucado, foi algo muito forte para mim. Ele faria três anos agora no domingo, e nós tivemos que trocar os presentes dele pelas flores do velório”. O fotógrafo espera que o motorista se apresente à polícia. “A gente sabe, e eu sou bem realista. O Brasil é um país onde não se tem justiça. Quem fez isso vai responder em liberdade, pois já fugiu do flagrante. Seria menos pior se ele tivesse se entregado na delegacia logo depois e tivesse explicado o que fez”. As informações são da TV Tribuna.
Do G1
Os corpos de Isabel e Enzo foram velados e sepultados na tarde de quarta-feira, também em Santos. “A gente vê muito isso na televisão, mas nunca espera que vai acontecer com a nossa família. A sensação é de impotência”, desabafou o tio do menino e cunhado da jovem, o fotógrafo Vinicius Henrique, de 30 anos. Vinicius foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente após o atropelamento. “Eu vi o Enzo ali no asfalto, e não tinha o que fazer. Ele ali, machucado, foi algo muito forte para mim. Ele faria três anos agora no domingo, e nós tivemos que trocar os presentes dele pelas flores do velório”. O fotógrafo espera que o motorista se apresente à polícia. “A gente sabe, e eu sou bem realista. O Brasil é um país onde não se tem justiça. Quem fez isso vai responder em liberdade, pois já fugiu do flagrante. Seria menos pior se ele tivesse se entregado na delegacia logo depois e tivesse explicado o que fez”. As informações são da TV Tribuna.
Do G1
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