As outras vítimas, ambas de 14 anos, foram socorridas e levadas ao Hospital Geral de Taipas, que fica a cerca de 1 km do local. Elas sofreram fraturas nas pernas e escoriações pelos corpos, segundo os bombeiros.
O acidente ocorreu em frente à Escola Municipal Professora Eliane Benute Lessa Ayres Gonçalves, mas não havia confirmação de que as vítimas sejam estudantes da instituição. Outra escola municipal, a General Vicente de Paulo Dale Coutinho, fica a menos de 200 metros de onde as crianças foram atingidas.
O veículo pertence à Coca-Cola que, em nota, lamentou o ocorrido e disse se solidarizar com os familiares das vítimas. “A empresa ressalta que, neste momento e juntamente com as equipes de socorro, está dando prioridade ao atendimento aos envolvidos e prestando toda assistência e amparo às famílias. A companhia informa que contribuirá com as autoridades para o esclarecimento das causas do acidente”, acrescentou no texto.
O motorista do caminhão passou pelo bafômetro e o teste indicou que ele não havia ingerido bebida alcóolica. A polícia apreendeu o tacógrafo do veículo para descobrir em qual velocidade ele trafegava no momento da batida. Imagens de câmeras de segurança da região também foram recolhidas e podem ajudar a entender as circunstâncias do acidente.
Família se desespera
O tio da adolescente Júlia Maria Firmino, de 13 anos, que morreu no acidente, diz não encontrar “explicação” para o que aconteceu. “Perdeu o controle e mata a minha sobrinha na calçada. Um absurdo. Não te explicação. Não tem curva, não tem nada. E nem é lugar de velocidade porque aqui tem semáforo. Uma coisa que não tem explicação”, lamenta Maurício Donizete Rocha. A polícia ainda investiga o que levou o caminhão da Coca-Cola a perder o controle e tombar sobre três adolescentes que estavam a caminho da escola. Além de Júlia, duas meninas de 14 anos foram atingidas e ficaram feridas. Elas sofreram fraturas nas pernas, além de escoriações pelo corpo, e foram socorridas ao Hospital Geral de Taipas. De acordo com o tio de Júlia, a menina tinha ido de carro para a escola nesta terça, mas como é difícil parar nos arredores do colégio, o pai dela a deixou na calçada, do outro lado da rua. O pai teve de voltar ao local pouco depois para reconhecer o corpo da filha e, emocionado, precisou ser amparado por familiares.
Do BDM
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