Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias |
O também ministro Geddel cobrava aprovação de um projeto imobiliário, localizado na Ladeira da Barra, em Salvador. A área do residencial precisaria de um aval do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], vinculado ao ministério da cultura. Para o deputado federal e irmão de Geddel, Lúcio Vieira Lima, as declarações de Calero são mais “choro do que denúncias”. “Eu estranho essa colocação do ex-ministro porque ele já deu várias versões para essa saída do governo que está parecendo a saga de Harry Potter, com livro 1, livro 2 [se referiu aos livros de uma série infanto-juvenil] ”, declarou.
Segundo Lúcio, Calero teria inicialmente alegado ser contrário ao projeto que tornou a vaquejada patrimônio cultural. Depois, o ex-ministro da Cultura teria reclamado da intromissão do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, na pasta da cultura. Ainda segundo Lúcio Vieira Lima, Calero também teria trabalhado para abafar uma CPI que investiga recursos da Lei Rouanet. “Então, tem muita versão. Eu não vou ficar discutindo versões. O fato ocorreu e está aí. O que tiver de se explicar, tem que ser explicado. Agora eu acho estranho alguém que tinha uma denúncia contra um ministro, não a fez quando estava no cargo, e sai do ministério e esperneando e atirando para tudo que é lado”, completou.
Do Bahia Notícias
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